A partir desta quinta-feira (31), o preço nas refinarias subirá 0,74% e passará a ser de R$ 1,9671 por litro. Só neste mês de maio, o preço do combustível nas refinarias já acumula alta de 9,42%.
Petroleiros mobilizados nesta quarta-feira (30) no primeiro dia da greve de 72 horas
Em meio ao caos que a política de preços de derivados causou ao País, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, voltou a afrontar a sociedade e aumentou de novo a gasolina. A partir desta quinta-feira (31), o preço nas refinarias subirá 0,74% e passará a ser de R$ 1,9671 por litro. Só neste mês de maio, o preço do combustível nas refinarias já acumula alta de 9,42%.
Para os petroleiros, que estão em greve nacional desde o início desta quarta-feira (30), esse aumento é mais uma decisão abusiva da gestão da Petrobras que recorreu até mesmo ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para tentar inviabilizar a luta legítima da categoria para baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis.
Desde que Parente impôs uma política de preços alinhada ao mercado internacional, a Petrobras já reajustou mais de 200 vezes os preços dos derivados nas refinarias.
Como a FUP e seus sindicatos vêm alertando, a disparada dos preços da gasolina, do gás de cozinha e do diesel não pode ser tratada como uma questão apenas de tributação. É, acima de tudo, um problema de gestão da Petrobrás, que vem sendo administrada para atender exclusivamente aos interesses do mercado.
"A FUP denunciou na época que quem pagaria a conta seria o povo brasileiro e que o País estaria refém das crises internacionais de petróleo. Não adianta, portanto, reduzir os impostos, que o governo já havia aumentado em 100% no ano passado, se não houver uma mudança estrutural na gestão da Petrobras", destacou a entidade em Carta Aberta à População, divulgada na última sexta-feira (25).
Publicado: 30 Maio, 2018 - 15h52 | Última modificação: 30 Maio, 2018 - 16h28
Escrito por: FUP.
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