Depois que a PF, o MP e os juízes de Curitiba negaram ao ex-presidente o direito de ir ao velório e enterro de Vavá, seu irmão mais velho, hashtag #LulaPresoPolítico fica entre as dez mais da rede social
A decisão do desembargador Leandro Paulsen, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), de negar o direito do ex-presidente Lula de ir ao velório e enterro do seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, que morreu ontem em São Paulo, causou indignação e é um dos assuntos mais comentados nas redes sociais desde o início da manhã desta quarta-feira (30).
Depois que Paulsen aceitou as alegações da Polícia Federal de que não havia helicóptero nem tempo hábil para organizar a operação, a hashtag #LulaPresoPolítico começou a aparecer entre os assuntos mais comentados do Twitter.
"Sinceramente, entendo que a relação com Lula, que nunca foi jurídica, transbordou do político e se tornou pessoal", postou o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro Fernando Haddad.
O chargista e ativista político brasileiro, Carlos Latuff, publicou uma charge falando que até a ditadura permitia que presos políticos fossem a velórios e enterros de parentes. "Se não derem a Lula a chance de se despedir de seu irmão morto, fica caracterizado mais do que prisão politica. É crueldade, pura e simples! #LiberemLula."
REPRODUÇÃO DO TWITTER
“É escândalo a proibição de Lula ir ao velório de seu irmão, direito assegurado pela lei!”, postou o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos.
O deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) acusou a PF de cumprir as determinações do governo. "Especialmente do carrasco Moro, hoje ocupando o cargo de ministro da extrema-direita. #LiberemLula."
"Afirmava-se que Lula não deveria ter tratamento especial – para melhor – por ser ex-presidente. Piada. Ele está tendo tratamento especial – para pior. Só não está podendo ir ao velório do irmão porque é Lula. Trata-se de injustiça", disse o cientista político Alberto Carlos Almeida.
O senador Humberto Costa lembrou que o ex-juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça do governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL), condenou Llula sem provas, ajudando a eleger seu novo chefe e, sob ele, o Brasil rasga os princípios mais elementares do direito humanitário. Um escândalo de escala planetária.
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